Reformar para vender um imóvel pode ser uma estratégia interessante para atrair mais compradores. Muitas vezes, ele conta com alguns defeitos ou características consideradas ultrapassadas, que podem fazer com que o preço diminua devido às intervenções que o novo morador precisará fazer.
Mas quais são os benefícios que a reforma para vender proporciona? Quando vale a pena investir nisso? Quais são os limites? Essas dúvidas são comuns entre vendedores, então é importante esclarecê-las para tomar melhores decisões.
Neste conteúdo, vamos mostrar por que vale a pena reformar para vender, o que reformar e os cuidados que devem ser observados. Confira!
Quais são as vantagens de reformar o imóvel antes de vender?
A reforma do imóvel tem como objetivo corrigir defeitos e torná-lo mais atrativo aos compradores. Existem diversos fatores comuns que podem ser um problema durante a negociação. Por exemplo:
- paredes trincadas, manchadas, em cores inadequadas ou sujas;
- infiltrações, mofo e outros problemas semelhantes;
- acabamentos ultrapassados;
- pisos e revestimentos soltos;
- problemas na divisão dos cômodos;
- cupins, ferrugem, entre outros.
Quando um potencial comprador se depara com esse tipo de problema, isso é considerado ao avaliar a compra. Logo, é provável tentar obter maiores descontos, tendo em vista a necessidade de reformar. Além disso, como lidar com obras e reparos atrapalha a rotina, isso também impacta os valores.
Ainda, existem pessoas que não estão dispostas a ter que fazer grandes intervenções em um imóvel recém-comprado, dando preferência para aqueles que já atendem às necessidades. Por isso, ao reformar para vender, você consegue atrair mais clientes, agilizar a venda e valorizar a propriedade.
Isso porque as intervenções feitas podem aumentar o preço de venda, além de reduzir os riscos de precisar baixar o valor. A modernização da propriedade, por exemplo, com mudanças no layout e renovação de acabamentos pode trazer valorizações de até 30%.
Como saber até quando vale a pena reformar para vender?
Apesar dos benefícios, é preciso saber quando identificar se a reforma é realmente necessária. Primeiramente, quando se trata de defeitos, isso é importante para apresentar um imóvel com melhor qualidade. Mesmo que o comprador aceite fazer os reparos, há risco de que surjam outros problemas que podem gerar discussões em relação ao contrato.
Porém, quando se trata de melhorias que visam apenas a valorização, é essencial verificar qual é o investimento necessário (incluindo uma margem de reserva) e compará-lo com o retorno obtido. É importante que o ganho seja superior ao total investido, mesmo com eventuais descontos durante a negociação, para garantir o melhor retorno.
Para isso, existem duas dicas essenciais: faça orçamentos com profissionais experientes e com boa reputação para entender os custos necessários e realize uma avaliação do imóvel para saber quanto ele vale no estado atual e quanto valorizaria com a alteração. Conte com uma imobiliária para ter mais segurança na decisão.
Em quais itens vale a pena investir na reforma para vender?
Não existe uma lista exata sobre o que reformar para vender. De maneira geral, vale investir em corrigir problemas e modernizar a propriedade, se for um imóvel mais antigo. Porém, existem alguns pontos que merecem atenção e podem ser um bom ponto de partida para definir quais obras realizar. Veja só!
Problemas estruturais
Qualquer defeito que afete a estrutura do imóvel, principalmente aqueles que geram rachaduras, umidade e outros defeitos que, ao longo do tempo, podem causar mais danos à propriedade.
Eles sempre são avaliados no momento da compra e podem causar grande desvalorização no preço — isso quando não levam o comprador a desistir da compra.
Pintura
A pintura é um dos pontos avaliados na hora de escolher um imóvel. Nas casas, renove a parte externa, para deixar o aspecto de novo e evitar que ela passe a impressão de estar abandonada. Ainda, tanto em casas quanto em apartamentos renove as paredes internas.
Aqui, vale a pena utilizar cores neutras, já que cômodos com cores fortes ou padrões diferentes não são atrativos para muitas pessoas. Ademais, uma nova pintura é mais fácil de se fazer nesses casos, então o comprador terá facilidade para personalizar o imóvel.
Pisos e acabamentos
Em imóveis mais antigos, as cerâmicas escuras e pisos costumam ser inadequados, mesmo em bom estado. Se for o caso, vale modernizar os revestimentos e acabamentos utilizados, procurando atender as tendências do mercado e deixar a decoração mais neutra.
Nesse caso, para economizar, vale pesquisar opções que não exijam a retirada do revestimento original. Porém, avalie a diferença de preço e o potencial de retorno para fazer a escolha mais vantajosa.
Instalações elétricas e hidráulicas
Sempre verifique como estão as instalações elétricas e hidráulicas para entregar um imóvel em perfeito estado. Isso também ajudará a identificar problemas que nem sempre são visíveis.
Um vazamento pode demorar para ser notado, enquanto causa umidade, infiltrações e outros problemas na propriedade. Em relação à parte elétrica, tenha certeza de que ela é atualizada para dar conta de todos os eletrônicos do próximo morador.
O que evitar durante a reforma para vender?
Além de saber os benefícios de reformar para vender e quais obras fazer, vale conhecer alguns itens que devem ser evitados. Acompanhe!
Móveis planejados
Quando se trata de locação, móveis planejados em cômodos como cozinha e banheiro podem ser atrativos, já que o inquilino não precisaria investir nesse tipo de mobília com encaixes limitados e pode não ser adequado para qualquer layout de imóvel. Porém, no momento da venda, se ele ainda não conta com a mobília, não é o momento de investir.
Dificilmente você conseguirá uma valorização em relação ao valor gasto, mesmo que consiga recuperar o que foi investido. Ainda, há riscos de que o comprador não goste das suas escolhas sobre acabamentos, projeto e outros detalhes. Por isso, se ainda não há móveis embutidos, a venda não é o momento ideal para isso.
Mascarar defeitos
Um erro comum ao reformar para vender é fazer pequenos reparos que, na verdade, só mascaram os defeitos. Aqui, você precisará ter gastos e durante a avaliação pelo comprador, muitos defeitos podem ser identificados devido a sua origem.
Depois de assinar o contrato, os problemas podem gerar responsabilidades do vendedor, já que é comum descrever as condições da propriedade e eventuais defeitos. Nesse caso, a estratégia pode trazer prejuízos e dores de cabeça.
Altos investimentos
A reforma precisa ser vantajosa, então evite gastar altos montantes, ainda mais sem a garantia de que todas as intervenções vão agradar o comprador. Nesse caso, vale priorizar os itens mais relevantes para que o projeto seja mais adequado ao orçamento, principalmente diante da imprevisibilidade de quando a venda será realizada.
Para complementar, sempre faça o comparativo entre o valor investido e o potencial de retorno para não ter riscos de que a reforma, no fim das contas, traga prejuízos.
Agora que você aprendeu mais sobre os benefícios e limites de reformar para vender, avalie a estratégia ao negociar a sua propriedade. E para ter mais facilidade na negociação, considere a permuta: com a troca de imóveis, é possível simplificar e ter mais agilidade na negociação.
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